Felina, camufla-se e segue
Fera, escondida, escolhe sua vítima
Entre todas do rebanho que a circunda
Um passo em falso, a fera perde a linha
Enfia o pé num galho seco e se denuncia
Espanta o bando que em desordem se retira
Ferida a honra e o seu corpo, a fera fica
Fera felina, ferina fera, honra ferida
As suas garras e suas presas perdem sentido,
Seu passo manso, suave e lento fica indeciso,
Cambaleante, sem o alimento que lhe é preciso.
Caça após caça, se aprende com seu erro,
A fera come e vive bem a sua vida
Mas se o erro lhe prejudica a auto-confiança,
De fome morre a alma humana, fera perdida.
Pablo de Araújo Gomes, 13 de Setembro de 2009
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Pablo de Araújo Gomes